Suprema Corte dos EUA pode decidir em favor de um treinador de futebol demitido por orar nos jogos

Um treinador de um time de futebol do ensino médio do estado de Washington (EUA) foi demitido porque orava no final dos jogos, uma ação que começou com ele sozinho e foi seguida pelos atletas e, no final, pelas famílias dos atletas que assistiam aos jogos.

A escola resolveu demitir Joe Kennedy por considerar que a prática da oração prejudicaria a instituição e também o estado, por parecer que a oração era um endosso da escola à fé cristã.

Kennedy levou o caso para a Justiça, perdeu a ação nas duas primeiras instâncias e nesta segunda-feira a Suprema Corte começou a julgar o caso.

Segundo o site Crux Now, a maioria dos juízes da Suprema Corte parecia estar do lado do ex-treinador, entendendo que as orações era um discurso privado, não uma ação promovida pela escola.

Durante quase duas horas de argumentos orais, vários juízes enfatizaram que o discurso privado ainda é privado e protegido pela Primeira Emenda, mesmo que ocorra em terreno público.

Os magistrados contrários, disseram que a oração particular em campo também pode parecer coercitiva porque os jogadores podem sentir que devem participar.

A decisão oficial da Suprema Corte só será divulgada em junho.