Tramita no Senado Federal uma sugestão legislativa que visa tornar crime o ensino da ideologia de gênero nas escolas.
A sugestão está disponível para votação no site do e-Cidadania sendo que a maioria, mais de 380 mil votos concordavam com a decisão.
Mas no Twitter um grande ação promovida por personalidades da esquerda fizeram com que os votos pelo “não” se aproximassem da quantidade de votos “sim”.
Sendo assim, até a manhã desta terça-feira (10) estavam registrados mais de 392mil votos contra o projeto.
Para votar é necessário acessar o https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=133917.
As votações não influenciam a decisão dos senadores.
Entenda como funciona
A sugestão legislativa pode ser enviada por qualquer cidadão. Após 20 mil votos o texto entra para debate no Senado.
No caso da Sugestão 24/2018 o texto segue com status “em tramitação” tendo a senadora Leila Barros (PSB-DF) como relatora.
O que diz a sugestão
Na justificativa, lemos que: a ideologia de gênero não possui base científica; que o ordenamento brasileiro consagra o princípio da proteção integral das crianças e dos adolescentes; que o ECA prevê como direito fundamental a inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral das crianças e adolescentes.
O texto também fala sobre a Convenção Americana dos Direitos Humanos prevê em seu artigo 12 que a educação
moral dos filhos é um direito dos pais.
O que é ideologia de gênero
A ideologia de gênero é um termo usado para o ensino de que masculino e feminino não são determinados pela genética.
Trata-se de um posicionamento político que tem sido ensinado nas escolas de todo o país para apoiar causas LGBTQ+ ao apoiar, por exemplo, a mudança de sexo entre crianças.
Uma das principais ideólogas do assunto é Judith Butler que falar sobre “performance”. Em sua visão, gênero é uma questão de ‘performance’. Ela segue outras autoras feministas que dizem que o sexo de uma pessoa é natural, mas o gênero é socialmente construído.