Na última quarta-feira (23), o deputado federal Sóstenes (DEM–RJ), durante pronunciamento afirmou ser contra a proposta atual de Reforma Política.
“Sou Parlamentar de primeiro mandato. Nunca respondi a um processo judicial na minha vida. Meu nome não consta em nenhuma dessas listas em que políticos estão sob investigação, como a Operação Lava-Jato e outras. Portanto, tenho muita tranquilidade para me posicionar, como vou fazer neste momento”, disse.
De acordo com Sóstenes, o voto em lista é a forma de alguns partidos esconder “seus corruptos de estimação”. “Querem empurrá-los, numa lista, goela abaixo na sociedade. A segunda coisa que esses partidos sempre defenderam foi o financiamento público de campanha, dinheiro dos impostos dos cidadãos brasileiros para pagar campanhas eleitorais”, afirmou.
Sóstenes prosseguiu: “O Relator da atual reforma política é do Partido dos Trabalhadores, e foi ele quem propôs 0,5% do PIB, valor relativo a 3 bilhões e 600 milhões de reais, para fazer campanhas eleitorais. Agora eu quero deixar… Depois de falar do posicionamento desses que hoje vêm falar contra o Distritão e querem enganar que agora são contra o financiamento público de campanha, não o são, porque sempre foram favoráveis”.
Ainda em seu pronunciamento Sóstenes relembrou que no ano passado, votou pelo financiamento privado de campanha. “Eu nunca sentei com empreiteiro, com dono de JBS para pedir recurso. Jamais. Eu tenho os meus parceiros, as pessoas que conhecem e acreditam no que eu defendo em meu mandato e me ajudam economicamente para estar aqui no Parlamento. Então, eu defendo o financiamento privado de campanha. Eu sou totalmente contrário ao que a esquerda quer”, declarou.
Sóstenes finalizou seu discurso afirmando que defende o Distritão. “Eu quero deixar claro que o voto distritão elege os mais votados”. Nada mais justo na democracia do que a eleição daqueles que têm mais votos para nos representar. Eu defendo o distritão porque ele é justo. Eu tenho certeza que os que estão envolvidos em corrupção, com o voto distritão, não ganharão a eleição porque não terão votos para estar aqui com voto majoritário. Distritão, sim, financiamento público de campanha, jamais”, finalizou.