Da redação
Os funcionários dos Correios entraram em greve geral por tempo indeterminado. A greve foi decretada na noite desta terça-feira (10) em assembleias realizadas em diferentes estados do país.
A categoria quer impedir a redução dos salários e de benefícios, e é contra a privatização da estatal, que foi incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.
O reajuste salarial é um dos principais pontos reivindicados pela categoria. No entanto, os trabalhadores querem também a reconsideração quanto a retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios.
Em nota em sua página na internet, a federação informou que a greve foi decretada em São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão e na maioria dos estados do país.
Tocantins
No Tocantins, segundo o sindicato que representa a categoria, cerca de 30 unidades já estão fechadas, mas a quantidade pode ser ainda maior, já que a entidade ainda computa o número de grevistas.
O sindicato informou ao G1 TO que a paralisação é devido às intransigências da direção dos Correios que se nega a continuar com as negociações do acordo coletivo de trabalho, que findou no dia 31 de julho desse ano e que foi prorrogado até dia 31 de agosto.
No Tocantins, são 746 trabalhadores. Há unidades dos Correios em praticamente em todo o estado, exceto nos municípios de Bom Jesus e Chapada da Natividade.
“Em alguns municípios, trabalha apenas o gerente, e ele aderiu à greve. Então, há algumas unidades que estão completamente fechadas. A empresa não está cumprindo a cláusula de acordo coletivo, a categoria tentou negociar, mas a empresa se recusou”, informou o presidente do sindicato, José Aparecido Rufino.