O ex-governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, permanece preso desde o dia 17 de novembro. Por meio da Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato, o político foi acusado de ser líder de um grupo que desviou cerca de R$ 225 milhões em contratos com empreiteiras.
Por conta da situação do político, o deputado Washington Reis do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB-RJ) visitou Sérgio na prisão. Cristão evangélico, Reis esteve na cadeia para prestar solidariedade. A visita foi divulgada e comentada na coluna do jornalista Lauro Jardim.
“Estive com ele porque estou com Cabral desde o começo da minha vida política. É nessas horas que vemos quem são os amigos. O leito de morte e a prisão são os dois momentos mais difíceis da vida de um homem. Eu fiz um culto com ele, para trazer paz neste momento”, disse Washington, em informações divulgadas pelo jornal O Globo.
Prisão
Um dos destaques curiosos na prisão de Cabral, por sua vez, esteve no despacho que decretou a prisão. Nela, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, cita um trecho bíblico. Ao versar sobre o “efeito educativo” da medida, o magistrado afirma serem “atuais” os “preceitos bíblicos consagrados no Livro de Eclesiastes 8:11”.
Na versão da Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), o texto usado como base para o decreto para a prisão do ex-governador diz: “Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade? É porque os criminosos não são castigados logo”.
No processo, foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisões temporárias e 14 mandados de condução coercitiva. Assim, são investigados os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, entre outros atos ilícitos.
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