Da Redação JM Notícia
Nesta segunda-feira (22) outro macaco foi encontrado morto no Parque Cesamar, região central de Palmas. A morte deste e do primata encontrado morto na semana passada estão sendo investigadas.
O Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) recolheram os animais e irão investigar as causas das mortes. A preocupação é que indiquem a presença de febre amarela na capital do estado.
No total são 13 casos de morte de primatas investigados no Tocantins, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. Os estudos estão sendo realizados no Instituto Evandro Chagas, no Pará, mas ainda não há resultados.
Vale lembrar que em 2017 uma pessoa morreu vítima de febre amarela no Tocantins, o primeiro caso registrado depois de 17 anos.
Alerta para vacinação
A morte de macacos serve de alerta, pois assim como os humanos, eles são vítimas do mosquito transmissor da febre amarela.
A vacina contra a doença é oferecida gratuitamente nos postos, mas a baixa procura pode aumentar a infecção pelo vírus em todo o Brasil.
Não há motivos para pânico
A Secretaria Municipal de Saúde informa que nesta segunda-feira, 22, a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) recolheu outro macaco morto na proximidades do quartel da Guarda Metropolitana, área do Parque Cesamar. A equipe técnica da UVCZ está fazendo a necrópsia para coleta das vísceras e o material coletado também será encaminhado ao Laboratório Central do Estado (LACEN).
A Semus informa ainda que esta semana, técnicos da UVCZ realizarão levantamento entomológico no Parque Cesamar com o intuito de capturar os mosquitos vetores da Febre Amarela (Sabethes, Haemagogus e Aedes). Os mosquitos serão encaminhados ao LACEN e, posteriormente ao Instituto Evandro Chagas – Pará, para verificar se estão infectados pelo vírus amarílico.
A Semus reitera que está em alerta e que não há motivos para pânico e nem correria aos Centros de Saúde da Comunidade, uma vez que o Tocantins sempre fez parte da área com recomendação de vacinação, o que significa que a população já é imunizada.
A recomendação é que a população mantenha-se tranquila em relação à febre amarela, pois em Palmas a vacinação é contínua e disponibilizada na rede municipal durante o ano inteiro. Além disso, o mosquito transmissor é uma espécie endêmica (nativa) da região norte, por isso, o sistema de saúde de Palmas está preparado para atender toda a população.
Vale ressaltar que o esquema vacinal atual é de dose única. Portanto, quem tiver o registro de pelo menos uma dose da vacina é considerado imunizado e não necessita de doses adicionais. As pessoas devem procurar cartões de vacina antigos para verificar a situação vacinal e se já houver registro da vacina, não há necessidade de revacinação.