Secretário esclarece que Palmas não dispõe do livro ‘Máquina de Brincar’

Secretário Danilo Melo esclarece que Palmas não dispõe do livro ‘Máquina de Brincar’

Em resposta ao vereador Filipe Martins (PSC), que solicitou esclarecimento junto à Secretaria de Educação, sobre o livro “A máquina de brincar”, o secretário de Educação, Danilo Melo, enviou nesta terça-feira, 21, uma resposta oficial ao vereador.

No ofício consta que: “conforme averiguação in loco pela Diretoria de Ensino Fundamental/Semed, as unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino de Palmas, não dispõe do livro “A máquina de Brincar”, do autor Paulo Bentacur”.

Em continuação, o secretário ainda esclareceu que os “títulos literários, recebidos pelas escolas, são oriundos do Programa Nacional Biblioteca /PNBE, programa submetido a diversas etapas (edital, avaliação, seleção de obras, aquisição, produção, qualidade física e distribuição nas escolas).”

O vereador Filipe Martins (PSC) afirmou que está satisfeito com o empenho do secretário em averiguar a situação. “Ficamos gratos e reafirmamos nosso compromisso em continuar atentos a esses assuntos que venham prejudicar nossas crianças”.

Entenda

No último dia 9, o vereador Filipe Martins solicitou ao secretário de Educação, Danilo de Melo, que apresentasse de forma urgente, esclarecimentos sobre o livro “A Máquina de Brincar” de Paulo Bentancur. 

De acordo com o parlamentar, o livro faz, claramente, apologia ao satanismo.

Em um dos trechos, de um dos poemas que contém no livro, intitulado: “O diabo que me carregue”, está escrito: “Ó diabo, meu grande amigo, vem, vem brincar comigo. A tua testa é coroada por duas guampas afiadas”. Em outra estrofe, o poema diz o seguinte: “Ó diabo meu grande amigo, vem, vem brincar comigo. Todos os filmes de terror tu escreveste com amor.”

Outro fato assustador e que chamou atenção, é que o livro tem partes para ler no claro, e outras, no escuro.

Para o vereador Filipe Martins, se fosse comprovado que o livro estivesse nas escolas, o ideal seria retira-los de circulação, já que não haveria cunho pedagógico no material. “Não podemos permitir que nossas crianças sejam expostas a tais conteúdos. As crianças vão à escola para aprender matemática, português, ciências, etc, não para saber sobre diabo, e muito menos invocá-lo”, disparou.