Na noite da última terça-feira (29), o Brasil foi surpreendido com a decisão tomada pela maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal em soltar cinco médicos e funcionários de uma clínica clandestina de abortos.
Todos haviam sido presos em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e agora foram beneficiados por uma decisão do STF, que julga não ser crime a interrupção voluntária da gravidez até o terceiro mês de gestação.
A decisão do STF cria um precedente para que juízes deem sentenças equivalentes em outros processos sobre o aborto, e pode abrir um precedente para o caminho da legalização do aborto cada vez mais ampla no Brasil.
Diante disso, uma nova discussão sobre o aborto tem ressurgido nas redes sociais. Uma das manifestações contra a prática partiu do pastor Ariovaldo Carlos Junior, idealizador da Bíblia Freestyle.
“Se uma única célula em Marte é “vida”, por que no útero de uma mulher não seria?”, questionou o pastor, que é líder da Igreja Manifesto Missões Urbanas, em Uberlândia (MG).
A crítica de Ariovaldo ao aborto já foi compartilhada por mais de 3,6 mil pessoas e recebeu 6,3 mil curtidas no Facebook.
Outra figura cristã que tem usado as redes sociais como plataforma de protesto contra o aborto é a cantora Marcela Taís, que também alcançou milhares de internautas com seu posicionamento — 14 mil pessoas compartilharam a publicação e 6,4 curtiram.
“‘Não matarás’… E ainda tem político fazendo um minuto de silêncio pela tragédia de Chapecó para arquitetar em seguida uma matança, hipocrisia. Brasil matando ao invés de salvar”, disse ela nesta quarta (30) em sua página no Facebook.
“Daí me pergunto, quem anda decidindo isso por nós? Por que somos a maioria e não temos voz? Deus, tenha misericórdia do nosso País. Ou nos levantamos ou iremos pagar pelo sangue de inocentes”, acrescentou a cantora.
Guiame