Religiosos do Oriente Médio acreditam que pandemia cumpre profecias sobre o fim do mundo

Redação JM Notícia

Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar sagrado do Islã e o lugar mais sagrado para os judeus, que o chamam de Monte do Templo.

Para o rabino Shmuel Eliyahu, o mundo está se aproximando dos “dias do Messias”, com a pandemia do novo coronavírus levando os judeus a “acordarem”.

A declaração foi dada por ele em um vídeo postado no Youtube em 16 de junho, onde o líder religioso faz uma análise sobre o cenário atual.

“O povo judeu vive, estamos acordando, abrindo os olhos, parando toda a tolice que fazemos e realmente nos aproximando do Shabat”, disse ele segundo informações da CBN News.

“Talvez os muçulmanos nos digam para construir o templo”, sugeriu Eliyahu, um evento que cristãos e judeus acreditavam que provocaria a vinda do Messias.

Eliyahu não é o único rabino ortodoxo que tem feito este tipo de alerta, Shlomo Aviner disse recentemente que a pandemia é uma punição para a humanidade por se afastar de Deus.

“Em nossos dias, o homem pensa que é Deus, que é o mestre e pode decidir o que é bom e o que é ruim, algo chamado relativismo moral ou pós-modernismo”, escreveu Aviner no site da Kipa News.

“Se este for o caso, que a humanidade se orgulhe, a humanidade sabe tudo, entende tudo, vamos vê-lo lutar contra a menor das criações de Deus. Essa criação é chamada corona, uma coroa”, completou. “Devemos restaurar a coroa para Deus”, disse Aviner.

Muçulmanos aguardam outro “messias”

Para líderes muçulmanos também estamos próximos do fim do mundo.

Para o clérigo iraniano Ali Reza Banahyan, o novo coronavírus provocará o retorno do messias xiita chamado “Mahdi”, conhecido também como “O Décimo Segundo Imã”.

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Na crença muçulmana, Mahdi retornará durante um período de grande revolta na terra.

Já o xeique saudita Saleh Al-Maghamsi acredita que o vírus é uma mensagem de que o Dia do Julgamento está próximo.

Messiânicos aguardam a segunda vinda de Cristo

Já os pastores messiânicos em Israel criaram uma campanha de oração nacional pedindo uma resposta ao vírus.

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Em comunicado, os religiosos afirmaram crer que durante a pandemia “Deus está pedindo à humanidade que o chame”.

“Nossas orações são como incenso que se eleva diante de Deus e o convida a intervir no que está acontecendo ao nosso redor”, disseram eles pedindo um clamor por arrependimento.