Propostas que retiravam direitos dos pastores não foram votadas na AGO da Ciadseta

Da redação JM

Mesa Diretora da Ciadseta-TO durante plenária na 78ª AGO. Foto: Ciadseta Facebook

As propostas de alterações no Estatuto Social da Convenção Ciadseta que alteravam direitos dos ministros da entidade como, por exemplo, jubilação compulsória e sem remuneração aos 70 anos, foram retiradas das votações que ocorreriam na 78ª AGO realizada durante os dias 05 a 08 de dezembro de 2019 na cidade de Colinas – TO.

Divulgadas pelo JM Notícia, a minuta criada pela Comissão de Reforma e Adequação do Estatuto da Convenção propunha uma série de alterações polêmicas sobre mudanças nos direitos dos ministros (Confira no link).

+ Convenção ligada à CGADB propõe jubilação compulsória aos 70 anos e sem remuneração

+ Presidente da Ciadseta critica propostas da Comissão para retirada de direitos dos pastores e promete melhorias

Dentre as propostas apresentadas pela Comissão, estava a jubilação automática e não-remunerada aos ministros que completem 70 anos, conforme consta no artigo 21, § 2º – A jubilação não gera ao jubilado qualquer direito a recebimento de valores”, diz a redação da minuta.

Ao JM Notícia, fontes ligadas à Convenção informaram que as mesmas sequer foram colocadas em pauta durante a AGO, mas ressaltaram que os ministros não podem deixar de observar  o andamento deste processo, pois as mesmas ainda não foram retiradas da minuta do documento que consta no site oficial da Ciadseta.

Presidente garante
direitos

O pastor Paulo Martins Neto declarou dias antes da AGO que
as propostas não procediam e afirmou que ainda está na liderança e enquanto
estiver “jamais isso irá acontece”.

Martins ainda disse em mensagem enviada a um grupo de
pastores via aplicativo de mensagem que o que teria a propor na verdade aos
ministros seria uma série de benefícios. Entre eles, um fundo de reserva para
fazer face às despesas com jubilações, assegurar um seguro de vida para os
pastores e também retirar qualquer alusão a limite de idade para a carreira
ministerial.

O pastor criticou a proposta da Comissão e tratou o fato da
jubilação compulsória e sem remuneração como mera “especulações” e ressaltou
que isso não leva “a nada a não ser causar tumulto e instabilidade à nossa
igreja. É obra maligna”.

Confira abaixo as partes das minutas com as referidas alterações propostas: