Da Redação JM Notícia
Os Projetos de Leis de autoria do executivo da capital que estavam previstos para votação às 15 horas desta quinta-feira, 23, foram adiados tendo em vista que os vereadores Tiago Andrino e Lúcio Campelo pediram vista e possuem 12 horas para analisarem os projetos, segundo informado ao JM notícia pelo vereador Júnior Geo, líder do Bloco Independente na Câmara.
Ao JM Notícia, o presidente da Câmara, vereador Folha Filho (PSD), afirmou que está buscando uma forma regimentalmente para votar os projetos ainda hoje sem ser preciso aguardar às 12 horas.
PROJETOS
Estão na pauta desta quinta-feira, a aprovação da Lei Orçamentaria Anual 2017, Projeto de Lei que aumenta em 208% a taxa de coleta de lixo, 42% na taxa de iluminação pública e a revisão na planta de valores que pode ocasionar o aumento de mais impostos para o contribuinte.
Após movimentação de vereadores do bloco independente nas redes sociais, a base governista decidiu adir a votação dos referidos projetos que agora só devem entrar em pauta pela madruga. Alguns vereadores governistas já deixaram a Casa de Leis e devem retornar somente na hora da votação.
Citando o Regimento Interno o vereador Milton Neris solicitou que os ‟outros projetos” constem de forma explícita na pauta para que fique claro para os nobres pares e população. Neris acredita que o pacote de maldades poderá entrar em pauta num momento que antecede o carnaval para que a população seja pega de surpresa. O Parlamentar demonstrou estranheza pelo açodamento em votar as matérias de aumento de impostos e taxas as vésperas do carnaval, sendo um feriado prolongado limitando a manifestação popular.
O bloco independente entrará com mandato de segurança devido a postura da Mesa Diretora referente as pautas não apresentadas.
Conforme o vereador Rogério Freitas, o bloco independente é contra os projetos que visam o aumento de taxas e impostos, porém são minoria na casa.
Líder do bloco independente o vereador Júnior Geo afirma que infelizmente os interesses da sociedade são colocados em segundo plano para atender os interesses do executivo que determina a sua base o quê e quando deve ser votado, independente dos projetos serem benéficos ou não a sociedade palmense.