Projeto de Ataídes garante redução da jornada de trabalho para mães que amamentam

Projeto de Ataídes garante redução da jornada de trabalho para mães que amamentam

Na Semana Mundial da Amamentação – que vai até o próximo domingo, dia 7 – o presidente do PSDB/TO, senador Ataídes Oliveira, reiterou a importância do aleitamento materno e defendeu a aprovação de projeto que prevê a redução da jornada de trabalho em 25%, sem prejuízo da remuneração, para que as mães possam prolongar o período de amamentação por até dois anos.

 “Essa medida é fundamental para que as famílias consigam seguir a recomendação da Organização Mundial da Saúde de que o aleitamento materno deve prosseguir de forma complementar até dois anos de idade, com ganhos significativos para a saúde e o bem-estar das crianças”, argumentou o senador tocantinense, que é autor do PLS 162/2016. Hoje a CLT garante que a lactante tenha dois intervalos de meia hora cada, mas isso só até que a criança complete seis meses.

Sistema S

De acordo com a proposta do senador Ataídes, que está em análise na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, o empregador poderá deduzir o valor das horas não trabalhadas pelas mães das contribuições devidas ao Sistema S (Sesi, Senai e Sesc, entre outros).

“Com isso, não haverá maior pressão sobre os setores produtivos. Vale lembrar que o Sistema S recebe, todos os anos, dezenas de bilhões de reais arrecadados compulsoriamente de cada empregador brasileiro e que esses recursos devem ser canalizados para a melhoria das condições dos trabalhadores”, ponderou o presidente do PSDB/TO.

 Saúde e economia

A campanha desenvolvida pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria nesta Semana Mundial da Amamentação tem como slogan “Amamentação: faz bem para o seu filho, para você e para o planeta”.

Segundo especialistas, o aleitamento materno fortalece o desenvolvimento do sistema imunológico da criança e evita doenças como diarreia, pneumonia e otites, além de contribuir para o fortalecimento dos laços entre mãe e filho e para a prevenção de doenças futuras, como diabetes e obesidade.

Também é a forma mais econômica e ecológica de alimentar uma criança, já que leites em pó ou longa vida, além de caros, envolvem uso de energia, materiais para embalagem, combustível para distribuição e produtos de limpeza tóxicos para o preparo diário.

Foto amamentação: Jane de Araújo/Agência Senado