Uma professora da terceira série no Alabama está sendo investigada, depois que um grupo ateu a acusou de promover o movimento “Traga sua Bíblia à Escola“, que se trata de um dia em que os alunos cristãos são convidados a levarem suas Bíblias para o ambiente escolar.
O site OneNewsNow.com relatou que Patsy Smithe, professora da escola “Vestavia Hill Elementary East”, disse que seus alunos poderiam levar uma Bíblia para o colégio no dia do “Traga sua Bíblia à Escola”, se eles recebessem permissão de seus pais.
A fundação Freedom From Religion, um grupo ateu americano, alega que Smithe estava promovendo o cristianismo. A entidade notificou a escola em nome de um dos pais que se queixou.
No entanto, de acordo com o presidente do Instituto Justiça Pacífica, Brad Dacus, anúncios como o da professora Smithe são perfeitamente legais, desde que os professores não deem preferência explícita a uma determinada religião.
“Mas eles também precisam deixar claro que os alunos que gostariam de trazer algo além de uma Bíblia – que seja reflexo de sua fé ou que seja inspirador para eles de forma pessoal – eles devem se sentir livres para levar algo para a aula”, afirmou Dacus.
Dacus acredita que uma investigação sobre as ações de Smithe é desnecessária. “Para que esta professora seja punida de alguma forma, precisariam ultrapassar os limites da razão”, afirmou. “Os professores, no futuro, precisarão reconhecer a necessidade de esclarecer que eles não estão sendo parciais sobre qualquer religião, sem mostrar um favoritismo explícito”, finalizou.
O movimento
Jovens de vários estados nos EUA aproveitaram o movimento “Traga Sua Bíblia à Escola” como uma demonstração de evangelismo e expressão da liberdade religiosa. O evento nacional é patrocinado pela “Focus on The Family”, uma organização com sede na cidade de Colorado Springs, fundada pelo autor e radialista cristão, Dr. James Dobson. Jim Daly, presidente da ‘Focus on the Family’, disse que este é o terceiro ano que a organização realizou o evento, que tem visto uma adesão cada vez mais dos estudantes, o que ele classifica como algo “inspirador”.
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