A procuradoria da república do Distrito Federal abriu procedimento investigatório criminal para investigar negócios do The Trump Organization no Brasil. Entre os investimentos investigados está um feito pelo Igeprev em um hotel que deveria ter ficado pronto em 2014 para as olimpíadas do Rio de Janeiro, mas que sua não conclusão poderia gerar risco de prejuízo à instituição.
O procurador Anselmo Lopes disse ao Portal Stylo que além do investimento feito pelo Igeprev, o fundo também recebeu um montante financeiro proveniente dos servidores do Serpro. “As duas entidades juntas investiram cerca de R$ 130 milhões”, disse ele.
A procuradoria quer saber se os investimentos foram feitos mesmo havendo temeridade do fundo, isso, segundo o procurador, pode significar gestão fraudulenta por parte dos gestores das instituições previdenciárias.
Nas redes sociais, muitos servidores públicos expressaram indignação em torno a mais um escândalo envolvendo os recursos do fundo previdenciário do estado.
Prejuízos
Um relatório de Gestão Administrativa sobre o exercício de 2015, divulgado em maio pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado, detalha os investimentos da entidade e confirma que o prejuízo com investimentos sem solidez e liquidez podem ultrapassar R$ 1 bilhão, o que significa 28,9% do total do fundo do órgão, que soma R$ 3,624 bilhões. Segundo o relatório, essas perdas são resultados de investimentos feitos de 2011 a 2014, durante as gestões de Siqueira Campos e Sandoval Cardoso. Do mais de R$ 1 bilhão com potencial prejuízo, a entidade já conta como perdas consolidadas um total de R$ 263.648.310,47.