Da Redação JM Notícia
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Lula, documento que poderá impedir que o petista seja preso até que o caso esteja trânsito em julgado.
O julgamento então, fará com que o STF decida sobre a prisão a partir da condenação da segunda instância, o que irá afetar não apenas o ex-presidente, mas todos os demais presos no país que não tiveram seus casos concluídos na Justiça.
Para que a decisão do STF seja pela prisão após condenação em segunda instância, o procurador Deltan Dallagnol, que coordena a equipe do Ministério Público na Operação Lava-Jato, resolveu fazer uma campanha de jejum e oração e falou sobre isso nas suas redes sociais.
“4ª feira é o dia D da luta contra a corrupção na #LavaJato. Uma derrota significará que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos, por todo país, jamais serão responsabilizados, na Lava Jato e além. O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país”, escreveu o procurador no Twitter.
O juiz Marcelo Bretas, responsável da Justiça no braço fluminense da Lava-Jato, compartilhou a publicação de Dellagnol e se comprometeu a fazer o mesmo. “Caro irmão em Cristo, como cidadão brasileiro e temente a Deus, acompanhá-lo-ei em oração, em favor do nosso País e do nosso Povo”, escreveu o magistrado.
Dellagnol e Bretas não serão os únicos a jejuarem e orarem por esta questão, a Convenção Batista Brasileira convocou os evangélicos para juntos participarem de uma campanha para que o STF decida a legalidade da prisão a partir da condenação em segunda instância.
4ª feira é o dia D da luta contra a corrupção na #LavaJato. Uma derrota significará que a maior parte dos corruptos de diferentes partidos, por todo país, jamais serão responsabilizados, na Lava Jato e além. O cenário não é bom. Estarei em jejum, oração e torcendo pelo país.
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) April 1, 2018