O Procon-TO está monitorando os preços de mais de 120 produtos em lojas de diversos segmentos na Capital. O objeto dessa fiscalização, que começou no dia 14 de novembro, é garantir que o consumidor não seja seduzido por promoções enganosas durante a chamada Black Friday, que acontece na sexta-feira, 25.
Eletrodomésticos, eletroeletrônicos, equipamentos de informática e peças de vestuário são alguns dos itens cujos preços vêm sendo monitorados e fotografados. “Queremos garantir que as lojas apresentem descontos efetivos aos produtos participantes da Black Friday, sem aumento prévio do preço sobre o qual irá incidir o desconto anunciado, como aconteceu em anos anteriores”, justifica o gerente de fiscalização do Procon-TO, Magno da Silva Pinto.Já o superintendente do órgão de defesa do consumidor no Estado, Nelito Cavalcante, explica que os preços, descontos e condições de pagamento precisam ser efetivos para os produtos participantes da Black Friday. Além disso, as empresas deverão disponibilizar informações que comprovem que não houve manipulação dos preços, caso sejam solicitadas pela equipe de fiscalização.
O superintendente informou que fiscais do Procon-TO estarão trabalhando durante todo o dia 25 para verificar as promoções anunciadas, especialmente das lojas monitoradas durante as duas últimas semanas. “Vamos checar se os descontos estão sendo forjados ou não”, reforçou o gerente de fiscalização.
Além da equipe de fiscais na rua, o Procon-TO estará recebendo denúncias e reclamações pelo telefone 151. O atendimento ao público também estará funcionando normalmente,em horário comercial. Magno Pinto alerta que o consumidor deve registrar em imagens qualquer suspeita de abuso pois isso facilita a comprovação de inobservância do Código de Defesa do Consumidor.
Já Nelito Cavalcante orienta que antes de efetuar qualquer compra o consumidor pesquise o preço do produto que pretende adquirir, bem como as condições de pagamento disponibilizadas pelos diversos fornecedores. “Também é importante só comprar aquilo que de fato esteja precisando e que caiba no orçamento”, finalizou.