Da Redação JM Notícia
A Prefeitura de Araguaína promoverá, na próxima quarta-feira, 28, uma audiência pública para discutir a parceria público-privada que executará o projeto Araguaína Conectada. A proposta do projeto é a implantação de uma rede multiserviços em plataforma óptica colocará Araguaína no conceito mundial de Smart City. A audiência será às 19h, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (ACIARA).
O Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável de Araguaína pretende, por meio de uma parceria público-privada, implantar uma rede de fibra óptica de 70km de extensão para interligar todos os órgãos municipais, como unidades de ensino e de saúde, secretarias municipais e suas extensões, assim como outros locais estratégicos para incentivar o desenvolvimento industrial, comercial e acadêmico, bem como promover a inclusão digital e a democratização da Internet com a disponibilização em praças, parques tecnológicos, e locais de lazer e turismo.
No futuro, o sistema integrado poderá possibilitar a inclusão de aplicativos de Smart City até mesmo em mobilidade urbana, com serviços de controles semafóricos que darão suporte em casos de emergência. “Se houver um incêndio no Centro, por exemplo, o sistema poderá automaticamente redirecionar o tráfego por meio dos semáforos e letreiros, isso também liberará rotas verdes para que os serviços de emergência cheguem mais rápido ao local”, explicou o Engenheiro consultor do projeto, José Bueno Filho.
Segundo o presidente do Instituto, Tiago Dimas, a parceria irá entregar 253 pontos ativos de acesso a intranet e internet, alguns em locais públicos. “A empresa ficará encarregada de fazer a manutenção do bem público, sempre modernizando a rede, que também prevê ampliação futura para mais 250 pontos de acesso”.
Na audiência pública, serão estabelecidas as demandas que serão incluídas na lei autorizativa e no termo de abertura do processo licitatório para execução do projeto.
Videomonitoramento
O sistema também estará apto a receber sistema de videomonitoramento, que necessita de uma rede de transmissão de dados para enviar imagens dos pontos até a central. Com base nisso, durante o desenvolvimento do projeto foram selecionados, juntamente com as polícias militar e civil, 80 locais que, com a implantação do projeto, estarão aptos a receberem as câmeras.