Da Redação JM Notícia
O Sindicato dos Servidores Municipais de Palmas (Sisemp) tem denunciado o esquema da Prefeitura de obrigar os funcionários a saírem de férias de forma compulsória, a partir da segunda quinzena de dezembro ou durante o mês de janeiro.
O sindicato sabe que cabe a gestão municipal definir o período de férias do servidor, porém os funcionários esperam planejar suas férias ou segui-las dentro do cronograma de seus vencimentos, o que não está em questão.
“Esta medida é arbitrária e denota a falta de sensibilidade do prefeito Amastha, que não administra pensando em pessoas”, declara o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque. Segundo ele, a questão financeira também impede o servidor de sair de férias sem planejamento, pois o valor pago em Palmas é baixo.
O sindicalista denuncia também que esta não é a primeira vez que a prefeitura coloca barreiras para que os funcionários planejem suas férias. No começo deste ano as férias foram negadas, na primeira gestão de Amastha, o direito a férias foi suspenso por duas vezes.
“Agora o direito é concedido de forma compulsória, e muitos continuam sem ter como se programar”. declarou Albuquerque. “Não estamos tratando de máquinas que são ligadas e desligadas na conveniência do usuário. São pessoas, trabalhadores que merecem respeito para que possam descansar com dignidade”, disse.