Durante a ministração na convenção de obreiros da Assembleia de Deus Ministério de Perus/SP, uma missionária causou polêmica ao tecer críticas ao sucesso “Uma coisa nova”, interpretada pelas cantoras Maria Marçal e Eurice Diniz. A canção, que se tornou um hit no meio gospel, recebeu duras palavras por parte da pregadora.
Segundo a Missionária, há hinos que deixaram de ser considerados como tal, tornando-se apenas músicas que massagem egos, sem o verdadeiro sentido de louvor a Deus. Ela destacou uma frase específica da música, “A roda grande dentro da pequena”, e afirmou não entender seu significado. No entanto, esse trecho é conhecido no meio pentecostal como uma referência aos grandes feitos de Deus pelo seu povo, tendo base bíblica em Ezequiel 1:15-16.
“A roda grande dentro da pequena” representa a grandiosidade e o poder de Deus manifestados em situações aparentemente pequenas. No entanto, a Missionária expressou sua opinião de que os louvores precisam ser voltados para a verdadeira adoração e não para outros propósitos.
As críticas da pregadora não passaram despercebidas. Em uma resposta contundente, o Cantor Silvan Santos afirmou que a igreja está esquecendo que sua luta não é contra ela mesma, mas sim contra o inferno e seus demônios. Ele ressaltou que o evangelho genuíno não consiste em prejudicar ministérios alheios, mas sim em proteger e amar uns aos outros, já que todos são alvos do mesmo inimigo.
Silvan Santos ainda defendeu a liberdade artística e criativa na composição de canções, afirmando que aqueles que criticam não entendem de poesia e não possuem o respaldo estatístico para julgar aqueles que têm um ministério abençoado. Ele encerrou sua resposta encorajando os perseguidos a se alegrarem, pois aqueles que falam mal por trás estão atrás daqueles que Deus colocou à frente.
A cantora Elaine de Jesus também se manifestou em defesa de Maria Marçal, uma das intérpretes de “Uma coisa nova”. Elaine enfatizou a importância de pregar a Bíblia e criticou a atitude de ferir os “pequeninos de Deus” no altar. Ela concluiu seu posicionamento pedindo para que deixassem Maria Marçal adorar, demonstrando apoio à sua colega de ministério.
A crítica da Missionária acabou gerando intensa discussão nas redes sociais do meio gospel durante o final de semana, levantando questionamentos sobre a interpretação das canções e o equilíbrio entre a liberdade criativa e a mensagem bíblica. Enquanto uns defendem a diversidade e a individualidade artística, outros argumentam pela necessidade de preservar a essência do louvor e adoração, evitando qualquer distorção teológica.
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