Por Francisco Vieira – Vieirinha
Enquanto Brasília pega fogo, o Tocantins incendeia. Essa semana não faltou fatos que reforçam o clima de enfrentamento pré 2018. Na segunda-feira o Prefeito de São Paulo, João Doria, veio a Palmas. Foi recepcionado por uma claque uniformizada que dizia “Tocantins quer Doria Presidente”. Chama atenção que Doria exerce um magnetismo e atraí atores de diferentes correntes políticas. Todos querendo aparecer na foto ao lado do possível candidato, que é hoje um dos preferidos da direita. Aqui no Tocantins sua visita conseguiu render bate bocas e trocas de acusações entre aqueles que disputam um lugar ao sol. Até demissão de secretário municipal ocorreu. A verdade é que todos querem brilhar e ser o centro das atenções. Uma fogueira de vaidades. Para isso fazem o que é necessário. Sempre o mesmo jogo de cena. Nos bastidores orquestram meios para conseguir o que os levará a vitória. São famintos por poder e para isso usam os argumentos mais bem elaborados para provar que estão certos e que agem pelo bem do povo.
Terça- feira na Romaria do Bonfim, dizem os sites de notícia que o Governador entrou por uma porta e a senadora saiu por outra. Dizem que o governador teria dito que tem dificuldade em sentar na mesma mesa que a senadora. Num lugar onde as pessoas fazem romaria para agradecer e se achegar mais perto de Deus, parece que o governador não está disposto a sentar na mesa com inimigos, como fez Jesus com Judas.
Houve ainda a repercussão do pedido de expulsão da Senadora Kátia do PMDB. Na guerra de versões de um lado tem os que falam em expulsão, já a senadora afirma que o que existe é um pedido de “suspensão cautelar” que ainda nem julgado foi.
Vale a pena ler o livro de Tiago na Bíblia que afirma: “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês?” Tiago 4:1
Por fim a sexta-feira trouxe a indesejada batida na porta às seis da manhã, em mais uma operação da PF , que dessa vez teve como alvo 2 figuras do alto escalão tocantinense.
Diante de tanta incerteza vale a pena refletir sobre Jesus que durante seu ministério, passou zero do seu tempo pedindo que o governo de Roma mudasse. Na verdade, as pessoas pediram que ele se tornasse o governo, e ele respondeu que seu Reino não é deste mundo. O apóstolo Paulo compareceu perante funcionários do governo regularmente. Nem uma vez ele pediu que mudassem as leis da terra. Porque será isso? Vocês tirem suas conclusões.
A mudança que se espera começa não pelo governo, mas por cidadãos conscientes que sabem distinguir o jóio do trigo e votar de forma inteligente, exercendo senso crítico. E tenho dito.