Por Francisco Vieira – Vieirinha
Quanto mais se observa algo, mais fora de foco fica. Podemos dizer isso do momento atual da nação. Quanto mais a crise se desenrola, mais a situação parece piorar. Enquanto isso os dias, as semanas, os meses vão passando e não parece que as coisas melhoram. Se dá um passo para frente e 10 para trás.
As nações que conseguiram avançar e ter sucesso, foram aquelas que souberam usar as crises e catástrofes para aprender sua lição e agir diferente. Peguemos por exemplo Cingapura. Na década de 60 não passava de uma ilha pobre, sem recursos naturais. Em pouco menos de 40 anos se tornou uma das nações mais ricas do mundo, um centro de excelência tecnológica, inovação, com renda per capita superior a da Inglaterra. E tudo isso ocorreu graças a investimento em educação. Para se ter ideia em Cingapura até bem pouco tempo existia só um candidato concorrendo para presidência. Os políticos de Cingapura são tão honestos que a população raramente fica indecisa quanto em qual partido votar. Os índices de corrupção em Cingapura são os menores do mundo.
O que dizer do Japão que foi completamente destruído na segunda guerra. Sem contar dos terremotos que acontecem com frequência. Mas o que fez o Japão diante de um quadro de derrota? Investiu em educação, em ética empresarial. O resultado se pode ver com o sucesso de suas marcas como Sony, Toyota etc. E políticos Japoneses quando se envolvem em qualquer tipo de escândalo, pedem perdão à nação e renunciam o mandato.
Quem dera os políticos Brasileiros fizessem o mesmo. Quem dera a crise atual servisse para causar uma comoção nacional e levar os eleitores a repensarem suas escolhas na hora de votar. Quem dera nos arrependêssemos de ter votado em troca de algum favor, de algum emprego, de alguma vantagem.
No velho testamento existe uma história conhecida sobre o profeta Jonas. No capitulo 3 diz que Jonas anunciou que em 40 dias a cidade de Nínive ia ser destruída tamanha a sua corrupção. Diante disso vejam o que fizeram o povo e seus governantes: “E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior até ao menor. Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e ele levantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. E fez uma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água; Mas os homens e os animais sejam cobertos de sacos, e clamem fortemente a Deus, e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos.
Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez. Jonas 3:5-10” Oxalá que um dia talvez possamos fazer algo assim.
E tenho dito!