Da redação
Quatro jovens foram presos pela Polícia Civil suspeitos de matar Erivaldo Ferreira da Rocha, de 32 anos, em Goiânia. Segundo a corporação, o grupo disse que matou a vítima para atingir o irmão dela, que teria uma rixa com eles. Os presos afirmaram que decapitaram o homem para que a morte tivesse “repercussão” e o parente dele soubesse do crime.
“Os autores confessaram o crime e [disseram que] usaram um serrote. Segundo eles, a decapitação era para que o caso tivesse grande repercussão e chegasse até o irmão dele”, explicou a delegada Silvana Nunes.
Segundo a delegada, o homem que seria o mandante do crime já estava na Penitenciária Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, e outro investigado foi morto no último dia 25 de janeiro.
A cabeça da vítima foi encontrada em 13 de janeiro em frente a um shopping na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. Nela, havia a inscrição “TD2”, que faz alusão à gíria “tudo dois”, que significa “tudo em paz”. Já o corpo dele foi achado quatro dias depois, boiando no Rio Meia Ponte, também na capital.
De acordo com as investigações, o corpo de Erivaldo tinha marcas de tiros e foi decapitado. Até esta terça-feira (5), a Polícia Civil informou que ainda aguarda laudo cadavérico para saber se ele foi decapitado quando ainda estava vivo ou depois de morto.
Segundo a delegada, o rapaz foi atraído ao local do crime por uma proposta de emprego falsa. “A vítima não tinha conhecimento das companhias do irmão. Chamaram ele para capinar um lote no fundo da casa dos autores. Ele foi na inocência, mas era uma ‘casinha armada’. [Chegando lá] os autores deram dois tiros contra ele”, explicou.
Nunes também esclareceu que, após a decapitação, a cabeça da vítima foi levada em um saco plástico por um dos autores até a frente do shopping. Já o corpo foi jogado no rio.
Com informações G1