Da redação
Está sendo realizada na manhã desta quinta-feira (14) em Araguaína, norte do Tocantins, uma nova fase da operação Catarse. Desta vez estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na casa de servidores da Secretaria de Governo do Tocantins. Não há mandados de prisão neste momento.
Esta é a primeira ação da Polícia Civil após decreto publicado pelo governo que restringe a atuação dos investigadores e da imprensa. A própria operação Catarse foi alvo de críticas do secretário de segurança pública, por estacionar uma viatura na frente do Palácio Araguaia durante outra fase das investigações.
+ Catarse: Polícia cumpre mandados em endereços de ex-secretário estadual em Araguaína
+ Operação Catarse: PC cumpre mandados no Palácio Araguaia para investigar funcionários fantasmas
Outras fases
A Operação Catarse é uma força-tarefa de várias delegacias do estado para investigar danos ao erário público. As investigações começaram após denúncias de funcionários fantasmas do governo do Estado em Araguaína, norte do Tocantins, em dezembro de 2018.
Depois, mandados foram cumpridos na Secretaria-geral de Governo, no Palácio Araguaia, onde os agentes encontraram indícios de que 300 funcionários estariam recebendo sem trabalhar. Essa fase da operação inclusive foi alvo de críticas do próprio secretário de segurança pública.
Outro desdobramento ocorreu na Câmara de Vereadores de Porto Nacional, quando foram cumpridos mandados contra fraudes em licitações. Essa fase foi chamada de Negócios de Família. A suspeita é de que o grupo teria desviado R$ 700 mil.
Gabinetes de deputados também já foram alvo da operação Catarse. Três funcionários da Assembleia Legislativa chegaram a ser presos preventivamente. Neste caso, a suspeita é de que assessores parlamentares tinham que devolver a maior parte do salário para pessoas ligadas aos parlamentares.
Com informações G1