Da redação
Aproximadamente 30 policiais civis estão nas ruas em manhã desta quinta-feira, 18, cumprindo 14 mandados judiciais contra auditor fiscal, contadores e empresários, na terceira fase da Operação “Walking Dead”, no Tocantins. De acordo com o Jornal do Tocantins, a ação tem o objetivo de combater uma organização criminosa especializada em crimes de falsificação de documentos e particulares, falsidade ideológica, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no desvio de valores que deveriam ter sido recolhidos no comércio de grãos e bebidas.
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Os civis do Tocantins também apoiam uma operação deflagrada pela PC do Maranhão a partir de provas obtidas pelas duas fases da “Walking Dead” e “Falsario”. Ao todo, são 65 mandados cumpridos em cinco estados, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará e Pará.
No Estado, são oito mandados de busca e apreensão, quatro de prisão temporária e dois de prisão preventiva, pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária – DOT, com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE, 1a Delegacia Regional da Polícia Civil (DRPC), Delegacia Especializada em Investigações Criminais e Delegacias de Polícia de Araguaína.
O delegado que comanda a operação, Vinícius Mendes de Oliveira, explicou que contadores, empresários, intermediários e um auditor da Receita Estadual, além de pessoas tidas como “laranjas”, se beneficiaram do esquema criminoso, ganhando valores que deveriam ter sido recolhidos à Fazenda Pública do Tocantins, a título de impostos.
Uma das pessoas presas na operação se passava pelo nome de uma senhora falecida em 2010, e que teve o seu nome usado para criação de uma das empresas de fachada em 2014.
(Com informações Jornal do Tocantins)
