O pastor Geremias Couto expressou preocupação em relação à tendência de alguns crentes pentecostais em fazer brincadeiras ou piadas com o dom de línguas estranhas. Ele destacou o desconforto diante da observação de cristãos que, apesar de carregarem a identidade pentecostal, participam de situações de zombaria com línguas estranhas, tanto em encontros sociais quanto nas redes sociais.
Couto compartilhou uma experiência pessoal, mencionando que, em anos anteriores, repreendeu dois indivíduos que simulavam o uso de línguas em um antigo perfil no Twitter. Ele expressou desagrado com o mimetismo e a imitação desrespeitosa de um dom sagrado para os crentes.
O pastor enfatizou a importância de evitar a zombaria, alertando que o riso diante dessas situações contribui para a crítica externa contra os pentecostais. Ele encorajou os crentes a não entrar no clima de zombaria e a reconhecer a seriedade do dom de línguas, que, segundo a crença pentecostal, é uma prática atual respaldada pelas Escrituras.
Couto destacou a necessidade de tristeza diante do uso inadequado do dom, seja por falta de ensino bíblico sobre sua manifestação adequada ou por forçar situações durante pregações para promover batismos no Espírito Santo. Ele alertou que essas práticas equivocadas podem gerar críticas externas e minar a credibilidade do dom.
O falar em línguas é considerado uma das práticas atuais pelos crentes pentecostais, baseando-se nas promessas de Jesus em Marcos 16, na narrativa de Lucas em Atos e nas orientações de Paulo aos Coríntios. O pastor Couto enfatizou a importância de abordar esse dom com respeito e compreensão bíblica, evitando situações que possam comprometer sua autenticidade.