Da Redação JM Notícia
Na manhã desta terça-feira (7) a Polícia Federal realiza a operação Marcapasso, investigando um esquema de corrupção que fraudava licitações no Tocantins. Pela investigação inicial, a fraude visava a aquisição de órtese, prótese e outros materiais especiais de alto custo para o sistema de saúde.
A megaoperação conta com cerca de 330 policiais federais que atuam em nove estados brasileiros e também no Distrito Federal para cumprir mandados judiciais. Sendo 12 mandatos de prisão temporária, 41 de condução coercitiva contra empresários, 84 mandatos de busca e apreensão.
Os estados investigados são Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os mandatos foram expedidos pela 4º Vara Criminal Federal de Palmas.
Para chegar a esses nomes, a polícia federal de Palmas investigava o caso de sócios da empresa Cardiomed que foram presos em flagrante por fornecerem à Secretaria Estadual de Saúde produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais que estava com prazos de esterilização vencidos.
Depois das prisões, que aconteceram em maio deste ano, a PF conseguiu descobrir um esquema de corrupção destinado a fraudar licitações do Estado do Tocantins, por meio do direcionamento de licitações.
Nesse esquema médicos, empresas, empresários do ramo e funcionários públicos da área da saúde eram beneficiados. Segundo a Polícia, os editais fraudados nas licitações também ofereciam marcapassos, sendo este o nome dado à operação.
Todas as pessoas investigadas poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, associação criminosa, dentre outros crimes. Com Informações G1/ TV Anhanguera.