Da Redação JM Notícia
Na manhã desta quarta-feira (13) a Polícia Federal cumpre 16 mandatos de busca e apreensão e 8 intimações em dois gabinetes de deputados federais do Estado do Tocantins, Dulce Miranda (PMDB-TO) e Carlos Gaguim (Podemos-TO) agindo com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República.
As investigações da PF fazem parte do desdobramento da Operação Ápia, que investigou uma organização criminosa que fraudou no Tocantins contratos de licitações de terraplanagem e pavimentação.
As obras foram custeadas com recursos públicos adquiridos pelo Estado de Tocantins através de empréstimos com bancários internacionais e também empréstimos do BNDS e Banco do Brasil que, juntos, somam R$ 1,2 bilhão.
Através de um acordo de colaboração premiada, Rossine Ayres Guimarães, da Construtora Rio Tocantins, a PF pode chegar até os parlamentares e dar continuidade à investigação que se iniciou em outubro do ano passado e está em sua 6ª fase.
Além dos dois parlamentares, o empresário Benedito Farias, conhecido como Dito do Posto, dono de uma rede de postos de combustíveis, também são investigados.
Apreensão também acontece na casa do governador
Por Dulce Miranda ser uma das investigadas, policiais federais também cumpriram o mandato de busca e apreensão na casa do governador Marcelo Miranda.
O prédio onde mora o deputado Gaguim, assim como a residência de Dito do Posto também são alvos da PF que apura possíveis crimes e corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de vários pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins (CRT).