O presidente Jair Bolsonaro (PL) entrará no segundo turno da eleição presidencial de domingo com forte apoio entre os cristãos evangélicos, um grupo demográfico que o rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem cortejando durante a campanha.
Na disputa pelo voto evangélico, Lula precisou negar suas principais pautas: a descriminalização do aborto e a legalização das drogas.
Além disso, retirou do seu site oficial propostas polêmica como a desmilitarização da Polícia Militar e desencarceramento de presos provisórios.
No entanto, quatro pesquisas proeminentes mostraram apoio a Bolsonaro acima de 60% entre os evangélicos , tornando-os o mais forte apoio demográfico para a reeleição do presidente Bolsonaro.
Bolsonaro foi criado como católico e batizado no rio Jordão por um pastor evangélico durante uma visita a Israel antes de sua eleição de 2018.
Sua esposa Michelle, uma cristã evangélica, também teve um papel de destaque na campanha deste ano, proferindo discursos repletos da Palavra de Deus para seu público.
O apoio a Lula entre os eleitores evangélicos é de 30% , segundo pesquisas de opinião recentes das empresas IPEC, Datafolha, AtlasIntel e Quaest.
O apoio entre os evangélicos ajudou Bolsonaro a minar a força tradicional de Lula entre os eleitores de baixa renda, que se beneficiaram da expansão de programas de assistência social fraudulentos e corruptos durante a presidência de Lula de 2003 a 2010.
*Com informações EvangelicoDigital