Pesquisa VOPE mostra Raul Filho na liderança com 35% das intenções de votos, Amastha aparece com 21%

A segunda rodada da pesquisa Vope/Primeira Página em Palmas, realizada depois das convenções partidárias, em que os candidatos a prefeito foram oficialmente escolhidos, mostra que a corrida eleitoral na capital começou a se afunilar. A primeira pesquisa, realizada há 30 dias (de 07 a 10 de julho) trazia os nomes de todos os 14 pré-candidatos a prefeitos. A segunda pesquisa, realizada de 07 a 10 de agosto, com os seis nomes dos candidatos oficiais, mostra que Raul Filho(PR) lidera na consulta estimulada, com 35%, seguido do atual prefeito Carlos Amastha (PSB), candidato à reeleição, com 21%, uma diferença de 14 pontos percentuais. Na pesquisa anterior, ambos estavam tecnicamente empatados, com 26% para Amastha e 23% para Raul.

Claúdia Lelis (PV), que também estava empatada no terceiro lugar com o Sargento Aragão (PEN), sendo 9% para ela e 7% para ele, nesta pesquisa ficou para trás e Aragão se firmou no terceiro lugar. Ele tem agora 13% e Claudia recuou um ponto, baixando de 9% para 8%. A pesquisa está registrada no TRE/TO com o número TO-03314/2016. Foram entrevistados 850 eleitores da capital, com margem de erro de 3% para mais ou para menos. Os candidatos Zé Roberto (PT) e Cassius Assunção (PSOL), tem 1% da preferência cada um. Os votos brancos/nulos somam 12%, estão indecisos 7% e não responderam 2%.

Indefinida
Apesar de estar liderando com folga a disputa, a candidatura de Raul Filho segue indefinida. Uma condenação por crime ambiental o tornou inelegível, situação que ele está tentando reverter na Justiça. Caso não o consiga, será substituído e os nomes que a coligação dele vem discutindo são da sua esposa, ex-deputada estadual Solange Duailibe; Carlos Gaguim (PTN), deputado federal; Irajá Abreu (PSD), deputado federal e Lúcio Campelo (PR), vereador de Palmas.

Rejeição do prefeito Carlos Amastha sobe de 37% para 46%

Na primeira pesquisa Vope/Primeira Página, realizada de 07 a 10 de julho e publicada na edição do jornal no domingo (17.07 a 23.07) o atual prefeito de Palmas Carlos Amastha liderava a rejeição, com 37% e agora, nesta segunda rodada, o percentual dos entrevistados que afirmou que não votariam nele de jeito nenhum subiu para 46%. Raul Filho tem 17% de rejeição (era 21%), Claudia Lelis tem 13% (era 10%), Sargento Aragão tem 7% de rejeição (antes era 3%), Zé Roberto pontuou com 2% de rejeição (era 1%). Cassius Assunção foi apontado por 2%. Não rejeitam nenhum dos candidatos 8%, brancos/nulos somam 3% e não respondeu 2%.

Simulação de cenários mostra insatisfação do eleitor

A capital não tem segundo turno, e o histórico das eleições municipais mostra que a disputa ou se polariza ou fica entre três nomes. Por isso, o instituto Vope fez uma simulação de cenários para o eleitor. Ao mostrar apenas dois nomes, os de Raul Filho e de Carlos Amastha, o primeiro foi apontado por 49% e o segundo por 31%. Votariam em branco ou anulariam seu voto 12%, indecisos somam 6% e não responderam 2%.  A soma desses três percentuais mostra que 20% não querem votar nos dois nomes apresentados.

No segundo cenário, Sargento Aragão também venceria o atual prefeito, com 37% dos votos, enquanto Amastha ficaria com 29%. O número dos que votariam em branco ou anulariam seu voto dispara para 27%; indecisos são 5% e não responderam 2%. A vice-governadora Claudia Lelis também derrotaria o prefeito numa disputa apenas entre os dois, ficando Claudia com 34% da preferência e Amastha com 27%.

O percentual dos que preferem votar em branco ou anular o voto chega a 29%; indecisos representam 6% e não responderam 4%. A simulação desses cenários revela a insatisfação do eleitor com os nomes colocados. Entre Amastha e Aragão, a soma de branco/nulo, indeciso e não respondeu chega a 34%. Entre Amastha e Claudia Lelis, os brancos/nulos, indecisos e não respondeu atinge o patamar de 39%. O cenário prolongado de crise política e econômica do país, deixou os eleitores saturados, desanimados e descrentes. A pesquisa revela que não está fácil para candidatos pedirem votos em 2016. Com informações Primeira Página