Um levantamento feito pelo Procon-TO, entre os dias 5 e 9 deste mês, nos preços de 107 itens que compõem a lista de material escolar, nas principais papelarias de Palmas revelou uma variação de preços de até 381,82% entre um estabelecimento e outro. A maior diferença de preços, de acordo com dados da pesquisa, é do caderno de desenho capa dura, com 96 folhas, da marca Faroni, vendido entre R$ 3,30 e R$ 15,90 (381,82% de diferença). Em segundo lugar, a pintura a dedo de 15 ml (cores variadas) da marca Aplicor, com preço entre R$ 2,99 e R$ 11,92 (variação de 298,66%). O terceiro item com maior variação é a régua plástica de 30 cm, da marca Waleu, vendida entre R$ 0,50 e R$ 1,80 (260,00% de variação). A pesquisa está disponível no site do Procon-TO (www.procon.to.gov.br).
De acordo com o superintendente do Procon-TO, Nelito Cavalcante, a pesquisa de preços é um importante instrumento de auxílio ao consumidor, que não dispõe de tempo para visitar muitos estabelecimentos e por isso acaba pagando mais caro pelos materiais escolares. “A pesquisa de preço é o principal aliado do consumidor, pois quando compra no estabelecimento que pratica o preço mais justo, acaba por induzir os outros a baixarem seus preços também”, orienta.
O superintendente explica que muitas vezes o consumidor acaba pagando mais caro por considerar o item barato. “Por exemplo: a régua de 30 cm custa R$ 1,80 no estabelecimento mais caro. É barato e o consumidor pode pagar por isso e acaba não procurando um preço menor. Mas, noutro estabelecimento, a mesma régua custa R$ 0,50, ou seja, uma diferença de 260%. Por isso, nós sugerimos que busquem o menor preço, independente do valor do item”, disse.
Entre os produtos pesquisados estão canetas hidrográficas, apontadores, borrachas, cadernos, colas em bastão e líquida, giz de cera, lápis preto e lapiseiras, marca texto, massas de modelar, réguas, tesouras, corretivos, papel, pincel e tinta. O gerente de fiscalização do Procon-TO, Magno Silva, responsável pela pesquisa, informou que o principal objetivo desse trabalho é fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que ele pode encontrar no mercado de material escolar, chamando a atenção para a necessidade da comparação antes da compra. “Além de pesquisar preço, o consumidor deve negociar descontos e prazos para pagamento”, pontuou.
O gerente deu dicas que considera importantes para que o consumidor não gaste mais do que o necessário com material escolar dos filhos. “Verificar os produtos que já tem em casa e que podem ser reutilizados; comprar em conjunto para conseguir maiores descontos; evitar comprar os itens da moda, que costumam ser mais caros, são algumas ações que o consumidor pode fazer para tornar a lista de material menos onerosa no orçamento doméstico”, reforçou Magno Silva.
(Com informações da Secretaria Estadual de Comunicação do Tocontins)