Manaus – Sob a alegação de combater o crime eleitoral que passou a ser conhecido como “abuso de poder religioso”, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) decidiu a após a visita do presidente da República, Jair Bolsonaro, a um culto da Igreja Assembleia de Deus, em Manaus, na quarta-feira, 27, colocar ‘Infiltrados’, ou seja, fiscais durante os cultos na Capital e no interior durante as eleições de 2020.
Durante o evento, Bolsonaro falou sobre o interesse de haver um candidato próprio para a disputa à Prefeitura de Manaus pelo seu novo partido, o Aliança pelo Brasil. Posteriormente, o deputado federal pastor Silas Câmara (PRB) – dirigente da Assembleia de Deus – distribuiu, nota à imprensa informando que “pode disputar a Prefeitura de Manaus nas eleições de 2020”.
Segundo o TRE, os infiltrados é para evitar que lideranças evangélicas usem a “fé” do povo para induzi-lo à escolhas eleitorais.
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Caso recente
O TRE-AM julgou caso recente de abuso de poder religioso envolvendo o vereador de Manaus, Fred Mota (PL), que foi acusado de ser eleito com o apoio de uma igreja evangélica, nas eleições de 2016.
‘Vitória da Igreja’
No dia da eleição, Fred foi levado ao altar por um dos dirigente da igreja que falou: “Deus dará a vitória a Fred, porque a vitória dele é a vitória da Igreja”, além de outras declarações. Mota foi absolvido.
Com informações https://d24am.com/