Pastores de baixa renda também serão contemplados com o auxílio emergencial.
A informação foi confirmada pela Frente Parlamentar Evangélica nesta noite de quinta-feira (16/04).
Confira:
Mais uma vez a Frente Parlamentar Evangélica articulou-se em defesa dos Cristãos. O PL 873, aprovado nesta Quinta 16, de relatoria do deputado Cezinha de Madureira, garante o auxilio emergencial aos ministros religiosos e profissionais assemelhados de baixa renda.
O projeto faz justiça aos milhares de pastores e missionários que já trabalham em condições mínimas de subsistência e que tiveram o sustento de suas famílias comprometido em função das restrições aos cultos durante a pandemia do novo coronavirus.
Os ministros religiosos poderão agora, requerer o auxílio ao governo através dos canais oficiais disponíveis.
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Entenda
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira o projeto de Lei (PL) 873/202, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que amplia a lista de categorias a serem beneficiadas com o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 reais.
A proposta, que já havia sido aprovado no Senado, inclui os pastores e outras categorias, como catadores de material reciclável, seringueiros, taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativos, manicures, diaristas e pescadores artesanais entre os que poderão solicitar o benefício.
O projeto permite também que mães adolescentes, mesmo com menos de 18 anos, recebam o benefício e que a pessoa provedora de família monoparental receba duas cotas do auxílio emergencial, independentemente do sexo, dentre outras mudanças.
Pela proposta poderão ter acesso ao benefício as famílias com renda familiar mensal per capita de meio salário mínimo ou total de três salários mínimos brutos (R$ 3.135).
Por um acordo, os deputados aprovaram o parecer do relator da proposta, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP). O texto substitutivo elaborado pelo deputado alterou alguns pontos do projeto do Senado ampliando ainda mais a lista de trabalhadores informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta a porta, esteticistas e agricultores familiares.
Com as mudanças, devem ser alcançados 77,5 milhões de beneficiados. Inicialmente a proposta previa 54 milhões de pessoas. Com as alterações feitas hoje na Câmara, precisará de nova análise dos senadores.