Da Redação JM Notícia
Há alguns anos tem surgido no meio gospel o coaching ministerial, um serviço de desenvolvimento pessoal para pastores e líderes religiosos que desejam melhorar suas habilidades para exercer a função.
Enquanto muitos pastores procuram por este tipo de treinamento, outros criticam a eficácia de tal serviço oferecido, entre outros nomes, por Bruno Monteiro e Tiago Brunet.
Nesta quarta-feira (14) o pastor Renato Vargens criticou o coaching pastoral dizendo que é uma moda seguida por igrejas teologicamente fracas. “Uma das principais características de uma igreja fraca teologicamente é que ela vive de modismos. A moda da vez é o tal do “coaching”. Pois é, o que tem de pastor abandonando a exposição bíblica por isso não está no gibi, não é verdade?”
Vargens critica precisamente os pastores que passam a pregar sobre autodesenvolvimento e não mais sobre a Bíblia e mensagem do Evangelho. “Pastores não foram chamados para isso, pastores foram chamados para pregar o evangelho, portanto, se o seu pastor não tem pregado mais a Bíblia como outrora fazia, vale a pena conversar com ele sobre a necessidade de voltar a proclamar as verdades das Escrituras”, declarou.
O pastor Geremias Couto também criticou a prática através de uma ironia em seu Twitter: “Ide por todo o mundo e pregai o ‘coaching’ a toda criatura. Quem crer no ‘coaching’ e for ‘iniciado’ será selecionado. Quem não crer e espinafrar o ‘coaching’ será deserdado.”
https://www.facebook.com/renato.vargens/posts/1821098844638313
Ide por todo o mundo e pregai o "coaching" a toda criatura. Quem crer no "coaching" e for "iniciado" será selecionado. Quem não crer e espinafrar o "coaching" será deserdado.
— Geremias Couto (@pastorgeremias) August 14, 2018