Pastores chineses presos pelo regime comunista não recuarão
Dois pastores e um membro de uma igreja doméstica chinesa em Shanxi permanecem na prisão depois de terem sido presos em agosto passado sob acusações questionáveis de terem fraudado sua congregação por meio da coleta de dízimos e ofertas
O caso dos pregadores Li Jie e Han Xiaodong e do membro da igreja Wang Qiang foi enviado de volta ao Departmento de Segurança Pública para “mais investigação”.
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ÇO grupo China Aid, com sede nos EUA, informou sobre a condição dos três membros da Covenant House Church em Shanxi e pediu aos crentes que orassem por eles. Funcionários da China Aid, que monitora as violações dos direitos humanos na China, dizem que a retomada da investigação permite que a polícia continue a perseguir os membros da igreja.
A China Aid informou que os dois pregadores foram presos meses atrás durante um acampamento familiar ao ar livre e que as autoridades chinesas “coagiram falsas confissões de alguns membros da igreja, o que levou à prisão de Qiang. Todos os três, relata o Christian Post, foram” posteriormente acusados de ‘fraude ‘ com base em testemunhos supostamente falsos.”
A esposa de Xiaodong, Chen Ying, escreveu uma carta ao marido preso no mês passado e o encorajou a permanecer firme na fé e a compartilhar a história de Deus com aqueles ao seu redor.
“Recordei todas as nossas histórias recentemente. Percebi que Deus chamou você e eu”, escreveu Ying em um post na mídia social. “Vejo a maravilhosa graça de Deus em nosso casamento e vida; o plano de Deus continuará. Experimentei a maravilha e a dança com o Espírito.”
O alvo da igreja doméstica começou depois que Lie Ji assinou uma declaração conjunta de centenas de pastores e líderes chineses em 2018, declarando sua fé. Os cristãos chineses estão sob maior perseguição e pressão para demonstrar lealdade “inabalável” ao primeiro-ministro Xi Jinping e rejeitar a fé cristã, informou o Christian Post.
Muitos evangélicos na China estão sendo perseguidos e presos sob a acusação de pertencer a um “culto”, corrupção ou participação em atividades religiosas ilegais.