Da Redação JM Notícia
O pastor Oqbamichel Haiminot passou 11 anos presos na Eritreia, na África, por não aceitar negar a Cristo, condição imposta a ele pelas autoridades governamentais daquele país. Presidente da Igreja Kale Hiwot (Palavra da Vida) em Asmara, o pastor foi preso quando participava de uma cerimônia de casamento em 2005, junto com outros 60 cristãos.
Segundo a organização “Voz dos Mártires”, o religioso foi coagido muitas vezes a negar sua fé em Jesus ao longo desses anos que esteve detido. Suas recusas o fez ser jogado em uma solitária e ser tratado de forma desumana, inclusive sendo condenado a fazer trabalho escravo.
O motivo da libertação do pastor não foi comunicado pela ONG australiana a Voz dos Mártires, tanto que a própria entidade que sempre atuou na defesa do pastor ficou impressionada com a soltura.
“Muitos pastores na Eritreia foram presos. Muitos cristãos foram presos. Nós não sabemos exatamente por que o pastor foi libertado neste momento. Por que não um ano atrás? Por que não daqui a um ano? Nós não sabemos qual é a lógica por trás disso – ou se existe alguma lógica por trás disso”, disse Todd Nettleton, porta-voz da organização.
Com maioria muçulmana, a Eritreia é o sexto país na lista mundial de perseguição religiosa realizado pelo ministério Portas Abertas. Sua política contra cristãos é tão violenta, que o país é conhecido como a Coreia do Norte da África.