Da Redação JM Notícia
O pastor Fagner Rodrigues Pereira, que foi afastado da Igreja Batista de Tocantínia por decisão judicial, entrou em contato com o JM Notícia para dar sua versão sobre os fatos.
Enquanto os fiéis o acusam de realizar mudanças no Estatuto e proibir mulheres de subirem no altar, o religioso diz que está sendo vítima de perseguição por parte de cinco membros da igreja.
“Queremos expôs que o Pastor Fagner Rodrigues Pereira, está sendo vítima e penalizado de acusações inverídicas, caluniosas, de má fé e sem provas contextuais. O fato é que a ação movida, na verdade por cinco ex-membros, se trata de uma perseguição orquestrada contra o pastor, de cunho ideológico político, pelo ensino bíblico referentes aos papéis do homem e da mulher na família e na sociedade, como também se trata de uma retaliação, devido ao pedido de desligamento da Igreja Batista de Tocantínia da Convenção Batista do Tocantins em Dezembro de 2017″, diz a nota enviada ao nosso site.
Os representantes do pastor declaram também que “em nenhum momento, ocorreu no seio da igreja atitudes de inferiorização da mulher. Pelo contrário, temos provas documentais e oculares que mulheres ocupam cargos na diretoria estatutária, como também são líderes em vários ministérios na igreja, as quais, trabalham ativamente e diretamente com o pastor em todas as atividades da igreja. Esclarecemos também que nunca houve em anos anteriores mudança no estatuto, nem na doutrina da igreja, uma vez que, sempre fomos fiéis a Declaração Doutrinária de fé dos Batistas”.
Ainda segundo a nota, uma assembleia regular foi realizada para decidir sobre a permanência desses cinco membros que se levantaram contra o pastor e, por ser uma igreja autônoma e soberana, composta por cerca de 100 membros, foi decidido pelo desligamento dos mesmos.
O processo judicial, segundo a nota, seria uma retaliação à disciplina aplicada pela assembleia feita seguindo o Estatuto vigente da denominação.