Um pastor das Assembleias de Deus foi o primeiro cubano a morrer na ilha vítima de COVID-19.
Este é Saúl Díaz, 52, que retornou da Espanha, onde se especula que ele foi infectado pelo vírus.
“O paciente, diabético, hipertenso e com uma doença pulmonar crônica, havia retornado da Espanha e sua evolução foi ‘difícil’ até o início da manhã deste sábado, ele teve uma ‘imagem repentina de desconforto respiratório’ que não superou”, especifica o jornal da Ministério de Saúde Pública de Cuba (Minsap).
Díaz fez uma transmissão no Facebook, onde relatou que era um possível caso de coronavírus, apresentando sintomas de febre.
“Ficamos na Espanha por cerca de 15 dias e hoje voltamos há 10 dias, estivemos em exame. Hoje, porém, por volta das três da tarde, começou uma febre e imediatamente ligamos para o médico “, relata o pastor.
“Estamos confiando na graça, confiando que Deus está no controle e, mais uma vez, o Senhor se glorificará poderosamente … Esperamos que em breve possamos voltar para casa e continuar a ministrar, continuar a trazer a Palavra da vida, de encorajamento, de força. “Adicionado o pregador.
A conta do pastor Díaz e sua esposa Viviana no Facebook está cheia de mensagens de condolências e força para seus parentes.
Em Cuba, foram registrados 119 casos até agora, com três mortes – dois turistas e um nacional -, enquanto quatro pessoas receberam alta e uma deixou o país, segundo as autoridades. No dia, um contágio da comunidade foi confirmado na ilha do Caribe, ou seja, não veio de um viajante que chegou com a doença.
As principais avenidas de Havana tinham poucas pessoas no sábado e os pontos turísticos pareciam desertos. Embora não haja quarentena obrigatória, as autoridades realizam uma forte campanha de isolamento social e classes e todos os tipos de atividades foram suspensos.
As aglomerações ocorreram em pontos onde os alimentos eram vendidos e que já estavam em falta antes da epidemia. O governo informou que incluirá no caderno mais produtos que cada cubano possui e por meio do qual eles obtêm produtos básicos do Estado, como açúcar, arroz, leite ou sabonetes.
Ao mesmo tempo, a partida dos contingentes médicos cubanos continuou a apoiar os países vizinhos. No sábado, cerca de trinta médicos partiram para São Cristóvão e Nevis, levando para uma dúzia de países para os quais esses especialistas foram.
(Com CBN)