Da Redação JM Notícia
O presidente e pastor da Igreja Assembleia de Deus de Maringá (PR), Robson Brito, será ouvido pelo Ministério Público nesta quinta-feira (5) por conta de uma investigação sobre uma dívida de R$ 23 milhões acumulada pela Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Estado do Paraná (CIEADEP).
Brito é presidente da igreja em Maringá e está sendo acusado de improbidade administrativa por ter adquirido uma dívida milionária que está fazendo com que a denominação perca seus bens e imóveis. Até o momento, 12 templos da cidade já foram à leilão.
O promotor de justiça Maurício Kalache, da 6ª Promotoria de Justiça, abriu a investigação após a denúncia de pastores e membros da igreja e agora irá ouvir o que o pastor tem a dizer.
Sites da cidade de Maringá estão acompanhando o caso, inclusive um deles chegou a publicar trechos de uma mensagem enviada pelo pastor aos fiéis da igreja dizendo que a Convenção CIEADEP está contra ele.
“Estão jogando pesado com armas da carne, do mundo e de Satanás. A 6ª promotoria de justiça me notificou dos autos de Notícia Fato nº MPPR 0088.18.003503-7 e estarão presentes os advogados da convenção. Muito bom isso, mostra do que eles são capazes… Agora eles tiram da esfera administrativa”, diz trecho publicado.
O pastor também declarou que não está com medo e que irá poder dar os devidos esclarecimentos ao promotor.
Pastor Osmar Soares reafirma a denúncia
Através da página oficial da Assembleia de Deus no residencial Quebec, em Maringá, o pastor Osmar Soares deu detalhes sobre compras e vendas de patrimônios da CIEADEP que tem levado a denominação a adquirir muitas dívidas.
“A igreja de Maringá está passando pelo pior momento de sua história”, declarou ele ao dizer que possui todos os documentos que comprovam a denúncia.
Ao que tudo indica, a denúncia partiu do pastor Osmar Soares que teria alertado o pastor Robson Brito sobre os erros e também a convenção. A própria igreja do Quebec, onde Soares é vice-presidente, já está nas mãos de credores e corre o risco de ser despejados a qualquer momento.
Fontes do JM Notícia declararam que a CIEADEP tentou afastar o pastor Brito do cargo e apurar as denúncias, mas ele não aceitou e, por isso, os pastores e membros apresentaram a denúncia.
Assista:
https://www.facebook.com/100012397803578/videos/466465147110075/