Em dezembro do ano passado o parlamento da Suíça aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Mas esta semana, a União Democrática Federal (UDF), formada por parlamentares cristãos, colocou um embargo constitucional não permitindo que a lei entre em vigor até que seja realizado um referendo popular.
Para a realização desse referendo, a UDF conseguiu assinaturas suficientes para obrigar o Executivo a permitir que a população do país vote se deseja ou não permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Além dessa questão, a lei que foi paralisada também permite a doação de esperma para casais de lésbicas e que transgêneros possam mudar seu gênero legal com uma declaração.
O chanceler Walter Thurnherr deve agendar o referendo para o mês de setembro.
Apesar de contar com a população para que a união gay não seja legalizada, a UDF pode perder, pois segundo uma pesquisa realizada em 2020 pelo grupo LGBTQ+ Pink Cross, mais de 80% dos suíços apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.