Da Redação JM Notícia
Os professores de Palmas seguem na greve buscando o recebimento de direitos assinados em 2015, quando a Prefeitura se comprometeu em realizar diversos alterações em prol da Educação do município.
Já são 17 dias de greves e os professores seguem acampados na Câmara Municipal onde buscam pressionar o governo para receber o pagamento das progressões, as titularidades, os retroativos, a data-base, além da eleição de diretores, o direito de reposição e o não corte do ponto.
Apesar do documento assassinado, a Prefeitura se nega a negociar com os professores e o acordo proposto não foi aceito pela classe que é representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet).
O deputado Eli Borges esteve na Câmara Municipal para ouvir os professores grevistas e defendeu o diálogo entre a classe e a prefeitura da capital.
“Na democracia há uma coisa que nunca pode faltar que é o diálogo, mesmo quando todas as possibilidades se esgotam ele tem que continuar existindo”, declarou.
Eli Borges espera a compreensão por parte da Prefeitura e da totalidade da Câmara para que o problema seja resolvido. “Eu sou solidário a este movimento”, disse o parlamentar.
O vereador professor Júnior Geo, que tem defendido a classe, também se manifestou sobre a falta de diálogo por parte do Executivo, se colocando a favor do cumprimento das propostas assinadas em 2015.
“O movimento grevista pacífico e ele justo”, declarou o vereador que participou das negociações com a classe naquele ano e tem visto a Prefeitura se negar em cumprir o que foi prometido.
“Nós deixamos claro que somos favoráveis ao movimento, que o movimento tem a Câmara de Vereadores aberta à sociedade e ao grupo grevista”, declarou.
O deputado estadual Wanderlei Barbosa que também esteve na Câmara de Palmas, o prefeito prometeu, fez uma série de acordos e essa greve, é apenas uma cobrança desses compromissos feitos lá atrás. O parlamentar disse ainda, que essa não é a vontade dos professores, que eles queriam estar nas salas de aula, ensinando e cumprindo as suas obrigações.
Júnior Geo também se manifestou contra o pedido de reintegração de posse feito pelo presidente da Casa, dizendo que ele e outros oito vereadores deixaram seus gabinetes abertos para acolher os professores grevistas.