Disputando uma vaga na Câmara Municipal de Palmas, Josmundo Vila Nova, do PDT, reconhece o momento difícil que a classe política tem passado, por não conseguir responder de forma satisfatória as aspirações populares. Mas para o candidato, o debate e a troca de ideias, são os caminhos para que a sociedade possa voltar a acreditar nos políticos.
“Hoje o país, o estado e os municípios, atravessam momentos complicados. Neste período de debates sobre a sucessão municipal, devemos aperfeiçoar a discussão sobre os assuntos locais. Palmas é uma terra acolhedora que recebe todos de braços abertos. Eu fui recebido assim, aqui tenho minha família. É aqui que pretendo passar o resta da minha vida e esse é o momento de poder contribuir mais diretamente”, disse Josmundo.
O pedetista explicou também que buscar o fortalecimento de Palmas, é necessário, pois são nos municípios onde o cotidiano acontece. “Acredito que um dos papeis do parlamentar é buscar a aproximação das comunidades, dos bairros e das pessoas, para com o poder público. Só é possível desenvolver políticas públicas que atendam a população, ouvindo ela própria, que é o principal interessado”, comentou.
Para Josmundo os serviços públicos devem chegar com mais força nas periferias, pois lá é onde os problemas são mais graves. “Não adianta tem um centro bem cuidado e vias modernas, e ver os bairros mais distantes abandonados. Os serviços devem chegar de maneira igual e a Câmara tem poder para garantir isso, basta saber usar essa força”.
Ainda comentando sobre a importância de discutir decisões que afetam diretamente o cotidiano das pessoas, Josmundo lembrou de uma série de medidas adotadas pela atual gestão de Palmas, que não buscou primeiro conversar principalmente com os impactados. “Na capital ouvimos muitas críticas de comerciantes, empresários, autônomos, donas de casa e trabalhadores diversos, que entendem que várias medidas foram prejudiciais, como estacionamento, excesso de fiscalização de trânsito, cobranças implacáveis sobre pequenos comerciantes, desapropriações, IPTU e outros. O questionamento que surge sempre nas conversas com as pessoas, não é o ato em si, mas a forma como foram feitas. Na minha opinião, ter buscado uma debate mais amplo sobre esses pontos, poderia ter resolvido muitas coisas. Como vereador conteria buscar essa intermediação. Esse debate teria se constituído de forma mais salutar e sem dúvidas uma saída que atendesse o poder público e as pessoas teria sido mais fácil”, comentou.
Josmundo também explicou que não pretende, caso consiga uma vaga na Câmara, adotar uma postura branda ou um tom moderado nas cobranças ao executivo. Segundo ele, o respeito deve haver, mas a independência também. “Temos muito por fazer e ficar dando moleza debaixo da asa de prefeito não garante melhorias. Nossa postura será de apoiar aquilo que for certo e cobrar com força e determinação aquilo que as comunidades precisam. Esse será nosso papel. Não existe meio caminho”, finalizou. (Assessoria)