Da Redação JM Notícia
As isenções fiscais concedidas a igrejas e as instituições de ensino religioso estão na mira dos deputados federais em Brasília. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o governo tem estimulado parlamentares a levar a discursão adiante na Câmara. Um dos nomes escolhido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para relatar a proposta de reforma do governo, é o deputado Arthur Oliveira Maia (PPS –BA).
Apesar de ainda não ter sido indicado oficialmente, Artur tem se reunido com o governo para discutir o assunto. Na votação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça, passo inicial da tramitação, ele fez uma defesa enfática da revisão das isenções. Em seu discurso, Maia disse que a Previdência “quebrará” em 2024 se nada for feito e defendeu a discussão sobre as isenções.
O déficit do INSS, ou seja, a diferença entre as suas despesas e as contribuições que ele recebe, deverá atingir no próximo ano R$ 181 bilhões.
No entanto, o governo não terá vida fácil no congresso, a chamada Bancada Evangélica, eleita com apoio de igrejas em todo país, é composta por mais de 85 parlamentares e 03 senadores e podem barrar os planos do governo, já que às igrejas são responsáveis pela realização de importantes obras sociais em todo país.
O líder da Bancada Evangélica em Brasília é o deputado federal João Campos (PRB).