Desde janeiro, o painel do IBGE tem registrado queda nas vendas do setor supermercadista. No primeiro semestre, a variação negativa registrou – 2,7%. Esta situação econômica desafiadora aponta para consumidores com um consumo mais racional em seu carrinho de compras e utilizando o crédito como solução para manter a despensa abastecida. Isso é o que mostram os resultados da DMCard em ascensão em oposição aos índices do mercado, registrando um aumento de 37% nos pagamentos realizados com o cartão de crédito, em comparação com o primeiro semestre do ano passado.
Como líder na gestão de cartões de supermercado e movimentando quase R$1,8 bilhão em pagamentos de janeiro a junho/21, os números da DMCard representam um recorte de como tem se comportado esse setor. “Com a perda de renda, reflexo da inflação e do desemprego recorde, dois fenômenos colaboraram para o aumento nos pagamentos com cartões da DMCard. Em primeiro lugar, um movimento natural para o uso do crédito para abastecimento dos lares e, em segundo, o fato das classes mais baixas, em tempos de crise, encontrarem nos cartões private label, os chamados cartões de loja, a ferramenta que precisam para continuar consumindo uma vez que este cenário reduz ainda mais as aprovações deste público nas redes bancárias tradicionais”, destaca Tharik Moura, CFO da DMCard.
Busca por novos cartões mais do que dobrou
No primeiro semestre de 2020 a DMCard recebeu quase meio milhão de novas propostas. Nos mesmos primeiros seis meses deste ano, foram 1,04 milhão, um aumento de 109%.
Moura explica o fenômeno. “O aumento na procura pelo cartão cresceu tanto devido ao próprio comportamento do consumidor em busca de uma solução para manter seu consumo e, também, estimulado pela tecnologia e pela digitalização da DMCard que tornou extremamente mais simples essa manifestação de interesse. Desde o início da pandemia, temos investido em canais alternativos e que não necessitam da presença física do consumidor na loja, como o WhatsApp, que já é responsável por 50% das propostas recebidas por nós”.
Sendo assim, é possível identificar que esse crescimento foi alavancado por um aumento considerável do número de clientes e não devido a carrinhos de compras mais cheios. Afinal, o ticket médio por compra cresceu apenas 5%, passando de R$ 143,55 para R$ 150,16, em um período em que a inflação registrada pela IPC-Fipe acumulou 3.5%.
Previsão para DMCard continua otimista para o resto deste ano
Os resultados do primeiro semestre representaram para a DMCard, mais uma vez, uma quebra do próprio recorde com quase R$ 1,8 bi em pagamentos em apenas seis meses e crescimento de 37%, superando a média da empresa, já bastante agressiva, de 30% ao ano há oito anos.
“Se mantivéssemos no portifólio apenas o nosso principal produto financeiro, o cartão private label no setor supermercadista, o consumidor mais dependente de crédito já nos traria uma projeção de uma nova quebra de recorde ao final de 2021, ultrapassando os R$ 3 bi em pagamentos. No entanto, após um período em testes de uma base controlada lançamos oficialmente em maio o nosso cartão com a bandeira Mastercard para o mar aberto”, destaca a executivo.
O CFO acrescenta que o papel do DMCard Mastercard nos resultados da empresa só deve crescer daqui para frente. “Estamos utilizando todo o nosso know how no atendimento aos consumidores de menor poder aquisitivo, um dos propósitos da companhia, e nossa tecnologia extremamente fácil de relacionamento para a expansão desse novo produto, que no fim deste ano deve representar 12% de todos os pagamentos realizados com nossos cartões”.