Palmas pode ter posto de combustíveis com preços mais acessíveis, mas atual gestão não apoia

(Divulgação) Júnior Geo diz que atual gestão não apoia postos de combustíveis com preços mais acessíveis.

O motivo do Executivo Municipal estar impedindo a construção de um posto de combustíveis que promete praticar preços mais acessíveis para a população palmense foi questionado pelo vereador professor Júnior Geo durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 16. De acordo com o parlamentar, o empresário Wenceslau Gomes Leobas – morto a tiros no dia 28 de janeiro – já estava com todos os laudos e avaliações necessárias para a construção de um posto de combustíveis com valores similares aos praticados em Porto Nacional, dependendo apenas, agora, da autorização do atual gestor de Palmas.

Conforme Geo, o Executivo afirma que uma lei municipal impede a construção de posto com menos de 1.500 metros de distância de outro e por isso não assina o documento de autorização. No entanto, esta legislação fere o princípio da livre concorrência e prejudica a população palmense que hoje paga preços abusivos para abastecer seus veículos.

“A existência de uma lei que impede investimentos na cidade e não permite a livre concorrência é injustificável”, destacou o parlamentar ao lembrar também que na Capital existem postos construídos recentemente com a mesma situação não permitida.

Para o parlamentar, esta atitude da gestão evidencia falta de comprometimento e preocupação com a sociedade que por sua vez já paga inúmeros impostos. “Gostaria que os palmenses, ao parar em um posto para abastecer, se lembrassem de quem é o responsável por isso: o atual gestor de Palmas, que poderia sanar este problema com uma assinatura”, afirmou Júnior Geo.

Também na sessão, o vereador elucidou que defende a construção do posto por acreditar que esta pode ser uma possível solução para o sobrepreço praticado atualmente pelo mercado de combustíveis de Palmas. Geo reforçou ainda que há documentos que comprovam a alegação feita na ocasião e que a família de Leobas já recorreu à justiça para reverter a situação.

Ascom- Camylla Costa