Da Redação JM Notícia
Palestinos realizaram “Marcha do Retorno” nesta segunda-feira (14), dia em que Israel completa 70 anos de independência. Milhares de pessoas eram aguardadas no protesto em Gaza e o Hamas prometeu “massacrar” os israelenses.
Ciente do protesto as autoridades israelenses se preparam para impedir que os palestinos entrem no país, mas pela quantidade de pessoas, é possível que eles consigam romper a segurança e causar estragos nas comunidades de Israel que ficam naquela região.
O confronto armado acabou com 52 palestinos mortos e mais de 2,4 mil feridos, entre eles 200 menores segundo agências internacionais. Entre os relatórios dos feridos há informações sobre ferimentos com munição real, balas de borracha, estilhaços, pancadas, contusões e asfixia por inalação de gás lacrimogêneo.
Além da comemoração da independência de Israel, outro motivo para o protesto é que os Estados Unidos mudaram hoje sua Embaixada de Tel Aviv, capital administrativa de Israel, para Jerusalém, reconhecendo assim que a cidade bíblica pertence aos israelenses, sendo que parte dela é reivindicada pelos palestinos.
Os militares já estavam preparados para os ataques, sabendo que o Hamas tentaria atacar os moradores israelenses, destruindo edifícios e incendiando as propriedades. Por isso, as Forças de Defesa de Israel reforçaram a segurança e se prepararam para o combate.
Segundo o exército israelense, mais de 40 mil pessoas participaram hoje nos protestos perto da fronteira e centenas deles tentaram ultrapassar a cerca divisória. O Hamas havia estimado em 100.000 manifestantes.