Da redação
A Polícia Civil do Estado do Tocantins concluiu, nesta terça-feira, 16, as investigações referentes à prática de crime de estupro de vulnerável, em que o pai foi preso em flagrante por abusar sexualmente da filha de 13 anos. A mãe da vítima, conivente com o delito, também foi indiciada.
Um homem de 44 anos foi preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira (5), em Nova Olinda, região norte do Tocantins. A prisão aconteceu após a filha de 13 anos entrar em contato com um amigo por meio de uma rede social e pedir socorro. Segundo a Polícia Militar, a vítima disse ao colega que estava sendo estuprada, que não aguentava mais os abusos e que sua parte íntima estava sangrando.
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A Polícia Militar apareceu na casa da vítima após o amigo realizar a denúncia. Segundo o delegado responsável pelo caso, Luiz Gonzaga, o agressor apareceu no portão enquanto tentava fechar o short que usava. A roupa estava rasgada e a genitália do homem estava exposta. Os policiais entraram na residência e encontraram a vítima dentro da casa.
O homem foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e levado para a delegacia da cidade. A adolescente foi levada para um posto de saúde, onde foram realizados exames que confirmaram o abuso sexual. Os laudos médicos mostraram que a menina foi estuprada duas vezes entre a noite de quarta-feira e madrugada desta quinta-feira.
A menina foi levada e está sob proteção do Conselho Tutelar de Nova Olinda. Os conselheiros disseram para a polícia, após conversar com a vítima, que os abusos por parte do pai aconteciam há pelo menos quatro anos.
Na casa do suspeito foi encontrada uma arma de fogo calibre 32 e algumas munições. De acordo com o delegado, o pai usava o revólver para fazer ameaças de morte na tentativa de calar a filha.
A mãe da vítima estava no hospital na noite em que o marido foi preso. A mulher tinha dado à luz há alguns dias e estava com o recém-nascido em repouso na unidade da cidade.
O homem foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Araguaína e deve passar por audiência de custódia.
Inquérito
O pai foi então indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de estupro de vulnerável majorado, posse e porte ilegal de arma de fogo, cuja pena total pode chegar ao patamar de 30 anos de prisão. A mãe da vítima fora indiciada pelo crime de estupro de vulnerável majorado, por ter sido conivente com os abusos, pois detém o dever legal de cuidado da vítima. A pena para o crime pode chegar a 21 anos de prisão. O caso agora fora encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis.
(Com informações SSP e G1)