Da Redação JM Notícia
A polêmica exposição Queermuseu, promovida pelo Banco Santander, em Porto Alegre, tem ganhado proporções inimagináveis nos últimos dias no país, devido a promoção à pedofilia, zoofilia e ainda por zombar da fé cristã. Desta vez, a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB), com sede no Estado do Rio de Janeiro, se reuniu nesta sexta-feira, 15, e emitiu nota de repúdio em desfavor do Banco Santander.
Segundo a OPBB, a exposição Queermuseu faz incentivo à pedofilia, zoofilia, prostituição infantil e outros temas ligados à sexualidade humana, afrontando abertamente os valores morais da sociedade bem como os princípios bíblicos que fundamentam a fé cristã, sob o pretexto de incentivo à cultura, patrocinado pelo Banco Santander.
Ainda de acordo com a nota assinada pelo presidente, pastor Juracy Bahia, a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, repudia esse tipo de iniciativa, que, segundo ele, em nada contribui com a estruturação da família e o equilíbrio social.
“Num tempo de extrema violência, abusos sexuais, vulnerabilidade da mulher, erotização infantil, haver esse tipo de promoção, por meio de uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente, nos deixa perplexos, pois vai contra a construção de uma sociedade saudável e estruturada“, diz a nota.
RECOMENDAÇÃO
A Ordem dos Pastores diz ainda que, caso o Banco Santander SA, ou outras Instituições Público Privadas, mantenha essa postura, irá incentivar a desistência de contas, parcerias ou consumo pelas suas Instituições, Igrejas e membros.
A entidade finaliza a nota afirmando que, espera de uma instituição do porte do Banco Santander o desligamento de todo tipo de fomento a movimentos tão depreciativos e hostis aos valores que defende. A nota é assinada pelo pastor Juracy Batista, Adilson Ferreira dos Santos, relator, Evaldo Carlos Dos Santos e Jair Hein.
JUSTIÇA NEGA
A juíza Thaís Helena Della Giustina, da 8ª Vara Federal de Porto Alegre, chegou a negar nesta quarta-feira (13), por meio de liminar a reabertura da exposição Queermuseu, a pedido do o advogado Gustavo Kratz Gazalle, da cidade de Pelotas (RS).e
O autor da ação foi o advogado e professor pelotense Gustavo Kratz Gazalle. Uma de suas alegações é o gasto de dinheiro público ocasionado pelo cancelamento. “Me senti tolhido ao não poder ver uma exposição que foi financiada pela Lei Rouanet”, afirma Gazalle. A exposição Queermuseu foi financiada através de renúncia fiscal, via Lei Rouanet.
Segundo dados disponibilizados na internet pelo Ministério da Cultura, o projeto captou R$ 850.560 mil. Foram três empresas incentivadoras, sendo duas delas ligadas ao banco Santander, e a terceira, uma outra instituição financeira.