Divulgado ontem (19) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC), o Censo da Educação Superior apontou uma tendência diferente dos últimos anos quanto às ofertas de vagas em cursos de graduação: as da modalidade de educação a distância (EAD) foram maiores que as do ensino presencial.
Proporcionalmente a isso, ainda de acordo com o censo, houve um aumento no número de ingressos nos cursos EAD, dobrando sua participação no total de novos alunos, de 20% em 2008 para 40% em 2018. Já os ingressos nos cursos presenciais diminuíram 13% no mesmo período.
Em 2018, foram ofertadas 7,1 milhões de vagas nos cursos de educação a distância e 6,3 milhões em cursos presenciais. O número de cursos EAD cresceu 50% em um ano, passando de 2.108 em 2017 para 3.177 em 2018. Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a maior oferta de vagas no ensino a distância em relação ao presencial é uma “tendência nacional e mundial”. “Isso só tende a se consolidar”, afirmou.
Para a estudante Daniela Cerqueira, graduanda em Administração na Faculdade Uniasselvi EAD, a modalidade de estudo a distância possibilitou economia. “Além de permitir que eu possa estudar no meu tempo livre, o que pesou bastante nessa escolha foi o valor de uma graduação para outra. É uma diferença enorme de valor. O EAD é muito mais em conta”, comenta a estudante.
Atentas a esse cenário, muitas universidades de credibilidade estão oferecendo cursos a distância. Quer saber quais instituições oferecem bolsas de estudo EAD? Confira as escolas parceiras do Educa Mais Brasil em 2020.