Por Brian Croft
Muitos dos erros e atitudes equivocadas que um pastor comete em uma igreja quando se torna seu novo pastor decorrem de uma falta de conhecimento sobre o que fazer. A ausência de um pensamento claro sobre esta questão faz com que um pastor ouça todos os tipos de vozes diferentes e rapidamente reaja ao que ele encontra e ouve em sua igreja. Alguns dizem que tudo deve mudar imediatamente. Outros exortam o pastor a olhar para fora da igreja em busca de novidade.
Se um pastor não tiver um controle firme sobre o que fazer e até mesmo uma ideia melhor acerca do que não fazer, ele reagirá e tomará decisões precipitadas baseadas na confusão em que se encontra.
Um pastor precisa ser treinado para não se tornar reacionário em relação à disfunção e turbulência que ele encontrar, mas ter um plano claro sobre a forma como o seu tempo deve ser gasto durante os seus primeiros anos, independentemente dos problemas que tenham sido deixados. A melhor abordagem para um pastor, especialmente ao entrar em uma congregação disfuncional e que precisa ser revitalizada, é simplesmente ser um pastor para aquelas pessoas. É por isso que os pastores precisam ser treinados nos aspectos práticos da teologia pastoral de modo a serem capacitados para a obra do ministério.
Uma definição simples de teologia pastoral é a aplicação da teologia bíblica de uma forma pastoral com o propósito de cuidar do povo de Deus.
Ou seja, a teologia pastoral informa um pastor sobre as tarefas do dia a dia de um pastor com o objetivo de ministrar ao povo de Deus. Essas tarefas incluem coisas como pregar, orar, visitar os doentes, cuidar das viúvas, discipular outros, preparar líderes, incentivar os fracos e a realização de casamentos e funerais, para citar algumas.
A chave para aplicar a teologia pastoral em uma igreja é centrada sobre estes dois princípios: As tarefas bíblicas de um pastor são direcionadas para o cuidado do rebanho. A ausência de teologia pastoral bíblica muitas vezes leva ao pragmatismo. A ausência de desejos intencionais, sábios e criativos para ministrar ao povo de Deus e encontrá-los onde eles estão pode criar o purista. Um pastor não deve colocar sobre si mesmo a esmagadora expectativa de transformar a igreja em dezoito meses, mas deve simplesmente ter uma perspectiva clara do que a sua vocação é, como um pastor e pregador, e exercê-la com toda a sua força. Em primeiro lugar, e principalmente, prepare-se para apenas ser paciente e pastorear as almas das pessoas que estiverem lá quando você chegar. Isso permite que um pastor faça o que ele pode fazer e dá tempo para que Deus faça o que só ele pode fazer.
Via Voltemos ao Evangelho