O deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP) usou suas redes sociais para dizer que as medidas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) configuram uma “ditadura branca”.
“O país amanheceu debaixo de ditadura branca. Religiões amordaçadas. Medidas mais duras que Estado de Sítio decretadas. Parlamento tutelado e de joelhos. E tudo sob o manto do mito da imparcialidade judicial. Antes tivessem baionetas para que eu pudesse lutar contra elas!”, escreveu.
Feliciano ainda fez um pedido aos seus colegas parlamentares, dizendo que se eles discordam do que ele disse, que usem a tribuna para falar contra o STF.
“Se algum colega parlamentar duvida que estamos debaixo de uma ditadura branca que ouse ocupar a tribuna para criticar um dos ministros do STF”.
Feliciano vai denunciar país na Comissão Interamericana de Direitos Humanos
Nesta quinta-feira (8), após a decisão do STF de manter os templos fechados, Feliciano declarou que irá denunciar o Brasil na o Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
“Como ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, denunciarei o Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Alguém deve dar um basta na perseguição religiosa feita por governadores e Judiciário!”
Sendo criticado pela imprensa, o parlamentar evangélico explicou que os religiosos tentaram várias alternativas para manter o direito de liberdade de culto, mas foram ignorados.
“Fomos ao STF. Falamos com ministros. Entregamos memoriais. Usamos a tribuna e as redes sociais. E, agora, denunciarei o Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos. O que mais você sugere fazermos?”, questionou.